LABIRINTO: ME ENCONTRO NAS COISAS PERDIDAS DO MUNDO
PARTE INDIVIDUAL

PAULO MEIRELES BARGUIL - EDUCAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE

PROBLEMÁTICA

Eu não estou interessado em nenhuma teoria
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Amar e mudar as coisas me interessa mais
(Belchior)

Tendo em vista as recentes descobertas científicas que revelam o caráter complexo e dinâmico da construção do conhecimento, que contribuições pode a informática fornecer para a concepção de práticas educacionais - entendidas sempre para além do que acontece na escola - baseadas no diálogo e na valorização da curiosidade, que resgatem a subjetividade dos autores do processo de ensino-aprendizagem e propiciem o crescimento mútuo e o desenvolvimento da noção de totalidade?

Na sua breve e fecunda história na Terra, o Homem se caracteriza pelo esforço de compreender o mundo: desde o que lhe é mais próximo até onde a sua imaginação o permite ir. No início, a compreensão do mundo formava um bloco só, não havendo a separação atual entre Filosofia, Ciência, Arte e Religião.

O que teria provocado essa divisão? Vislumbro, inicialmente, um fator básico: o aumento substancial de saberes tornou necessária a formação de grupos menores que congregassem os elementos mais parecidos entre si. Uma das conseqüências foi o início de uma visão particular, restrita, que, aos poucos, foi se esquecendo do geral, do amplo. É inegável a dificuldade de se estabelecer a relação entre parte e todo, particular e geral.

O problema se acentuou quando, por questões diversas, a Humanidade valorizou alguma forma de conhecimento em detrimento das outras, desenvolvendo, por conseguinte, uma verdadeira caça às demais, que deixaram de ser vistas como irmãs gêmeas, pois que filhas do mesmo parto, e passaram a ser vistas como inimigas, que precisam ser eliminadas por ameaçarem a sua existência.

O desafio atual é, exatamente, vislumbrar caminhos que possibilitem uma maior harmonia entre aquelas manifestações culturais. Para tanto, é necessário que o Homem investigue a sua relação com a natureza, que é mais do que o seu lar: é o seu útero. Quanto mais o Homem se separa dela, mais ele pode se tornar consciente de si, um ser histórico, temporal. Porém, ele precisa voltar, ininterruptamente, seu olhar para sua criadora, sob pena de desperdiçar a chance de aprofundar a sua capacidade de compreensão, pois somente quando ele se percebe separado da natureza, ele pode buscar a ligação, a relação, a integração com ela, a qual acontece, coetaneamente, em dois níveis: dentro e fora de si.

Até quando o Homem continuará a fracionar a sua existência em categorias estanques? "O homem se divide e divide tudo o mais. A formação da subjetividade é empurrada para o interior. E esta é a questão que nos preocupa: a visão dualista do homem; mais: a vivência da dualidade" (FONTANELLA, 1995: 08). Urge, pois, que se busquem novos fundamentos que propiciem uma Educação que valorize o aluno, os seus conhecimentos, a sua história, os seus sonhos, a sua avaliação sobre o seu desempenho no cotidiano, não mais como realidades separadas e quase sem nenhuma relação, mas como elementos de um todo.

O resgate da subjetividade e a valorização de uma visão integral do Homem são necessários para que possa ocorrer uma aprendizagem significativa: "(...) o único aprendizado que influencia significativamente o comportamento é o aprendizado autodescoberto, auto-apropriado. (...) Um conhecimento autodescoberto, essa verdade que foi pessoalmente apropriada e assimilada à experiência de um modo pessoal, não pode se comunicar diretamente a outra pessoa" (ROGERS, 1991: 254).

A partir da certeza de que "O acontecer é global e simultâneo. Ao passo que o verbal é sucessivo e linear..." (GAIARSA, s/d: 13), pugno a necessidade de se buscar, com fé e amor, uma Educação que valorize não mais somente a inteligência lingüística e/ou lógico-matemática, mas que, por compreender que o Homem é organismo extremamente complexo e misterioso, desenvolva também as demais inteligências - intrapessoal, interpessoal, musical, espacial, corporal-cinestésica e naturalística -, afinal a aprendizagem acontece de modo mais consistente quando ela envolve as diversas maneiras que a pessoa apreende a realidade. A grande contribuição da Teoria das Inteligências Múltiplas, de Howard Gardner, não é a descoberta de novas inteligências, com a ampliação das possíveis classificações das pessoas, mas exatamente a certeza de que o Homem não pode ser reduzido a um rótulo.

Segundo Kamii, a meta educacional da Teoria de Piaget é o desenvolvimento da autonomia (moral e intelectual), em oposição à heteronomia. Defendo que a autonomia dos autores pedagógicos seja um princípio da práxis educacional. O ensino centrado no educador precisa ser refeito, não somente com a utilização de computadores, que costuma ocasionar somente uma mera mudança da fonte do conhecer, daquele para esse, mas pela transformação das relações pedagógicas, onde o ensino desenvolva, cada vez mais, a competência dos educandos, permitindo-lhes assumir a responsabilidade pela sua vida.

Infelizmente, durante muito tempo, particularmente no mundo ocidental, temos assistido a um excesso de valorização do conhecimento dito científico, que se caracteriza pelo domínio da razão, em detrimento das outras dimensões da pessoa. É um paradoxo terrível que a Ciência (nas diversas áreas), enquanto expressão do esforço da Humanidade de melhorar a sua vida, seja para a maioria dos alunos apartada do cotidiano deles, gerando a lamentável cisão entre Teoria e Prática, escola e vida.

Como é possível se assistir, coetaneamente, a dois grandes movimentos antagônicos no que se refere à construção e vivência do conhecimento? Acredito que a compreensão distinta do papel do erro pela Ciência - etapa natural do processo do conhecimento - e pela escola - uma erva daninha, que precisa ser erradicada constantemente, por atrapalhar o sucesso das atividades - oferece uma boa pista para a forma diferenciada como o cientista e o estudante encaram o conhecer. Para o primeiro, a tarefa de conhecer é permeada de mistérios, de ilusões, de esperanças, de explicações parciais; para o segundo, é uma obrigação que deve ser executada da forma mais perfeita possível, mesmo que desprovida de significado para si, sem espaços para equívocos, sob pena de ser ridicularizado pelo professor e alunos.

A compreensão do caráter histórico do conhecimento permite que o sujeito estabeleça com o mesmo uma relação menos tensa e angustiante, pois ele está cônscio de que a sua missão é interminável: sempre haverá algo a ser descoberto, refeito e ampliado, fazendo com que o foco da sua atenção saia do produto (que ele sabe que nunca é final) e se volte ao processo, permitindo-se desfrutar do privilégio que é aprender. Nesse sentido, a Educação deixa de ter um caráter meramente decorativo (no duplo sentido), mas passa a contribuir no processo investigativo e exploratório do universo.

O distanciamento entre o mundo do aluno e as práticas escolares explica a apatia, o desânimo e a tristeza de aprender que caracterizam as salas de aula, problemas que não são privilégio do Brasil. O que pode ser feito para que alunos e professores proclamem, não somente com palavras, a beleza e o prazer de aprender ? É nesse contexto que a discussão sobre o currículo ganha uma nova importância.

As propostas pedagógicas devem, cada vez mais, valorizar a participação do aluno (de acordo com as suas possibilidades) em todas as etapas do processo, desde a escolha dos conteúdos a serem estudados (que devem, sempre que possível, ter relação com a sua vida) até a forma como a avaliação se efetivará, objetivando responder àquela antiga (mas sempre atual) indagação dos alunos sobre a importância de determinados conteúdos para a sua vida.

"Que critérios devo observar na escolha dos conteúdos relevantes para os meus alunos?" é uma pergunta básica que o professor deve constantemente se fazer quando da estruturação de um currículo. Porém, diante do incremento da quantidade de saberes e a pressão exercida pela sociedade na qualificação de seus profissionais, será possível alguém afirmar que dentro de poucos anos tal conhecimento e não outro será imprescindível para o futuro profissional de seus alunos?

Uma solução que se tem buscado é a valorização dos saberes dos alunos, construídos a partir do seu cotidiano, buscando enriquecê-los com reflexões que os permitam elaborá-los em níveis mais refinados. Um dos frutos dessa postura pedagógica é possibilitar que o educando se perceba como responsável pela sua vida, pelo seu aprendizado, contribuindo substancialmente para a elaboração de um autoconceito e uma auto-estima positivos.

Uma outra resposta é o esforço de desenvolvimento de práticas interdisciplinares, que buscam integrar as diversas áreas do conhecimento, por compreendê-lo como um todo. Sem dúvida, a prática interdisciplinar requer do profissional da Educação uma formação bem diversa da que se tem oferecido a ele, pois, mais do que uma extensa fundamentação teórica, é indispensável que ele tenha uma experiência interdisciplinar.

Percebo, porém, que o velho distanciamento entre Ciência, Arte, Filosofia e Religião permanece. Via de regra, as propostas interdisciplinares estão circunscritas ao conhecimento (dito) científico, buscando uma maior integração entre as suas disciplinas - Matemática, Português, Física, História,... Ou seja, elas têm se gestado dentro dos domínios da Ciência, da razão, da lógica.

O meu objeto de estudo é exatamente investigar a possibilidade de se romper este domínio de um tipo de inteligência (a lógico-matemática) sobre as demais, afinal, conforme a Teoria de Gardner, as pessoas desenvolvem de forma particular as suas habilidades, as quais se constituem como linguagens que permitem (ou não) a comunicação com o mundo, ponte de todo conhecimento que o Homem constrói sobre si e o universo.

O conhecido é finito, o desconhecido, infinito; intelectualmente permanecemos em uma ilhota dentro de um oceano ilimitado de inexplicabilidade. Nosso objetivo em todas as gerações é reivindicar por um pouco mais de terra. (T. H. Huxley apud SAGAN, 1982: 03)

REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Pra melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois
(Beto Guedes & Ronaldo Bastos)

Diante dos infinitos aspectos a serem considerados na análise da vida humana, não é um exagero a afirmação de VYGOTSKY (1991: 74) de que "A procura de um método torna-se um dos problemas mais importantes de todo empreendimento para a compreensão das formas caracteristicamente humanas de atividade psicológica. Nesse caso, o método é, ao mesmo tempo, pré-requisito e produto, o instrumento e o resultado do estudo."

Na mesma direção, está a reflexão de Joaquim Severino, quando defende que o referencial teórico deve se constituir um apoio para a desafiante tarefa de aproximação e afastamento do que se almeja compreender, rechaçando uma utilização escolástica do mesmo, equívoco tantas vezes cometido por inúmeros pesquisadores e correntes ao longo da História, e pugnando uma compreensão da dimensão pedagógica do referencial adotado.

Ser Homem exige de cada indivíduo o equilíbrio (nunca alcançável) das dimensões pessoal e social. Por um lado, esta é uma constante ameaça ao desenvolvimento daquela, por outro lado, não é possível que a primeira se constitua como tal sem a vida em sociedade. Toda aprendizagem, pois, têm esse duplo aspecto. Ao reconhecer e vivenciar o caráter dialógico da vida, ele amplia a sua capacidade de exploração do universo. A célebre afirmação de Rousseau - "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe" -, além de revelar apenas o caráter negativo da vida social, está fundamentada numa visão inatista do Homem, por acreditar que ele nasceria completo.

Piaget afirma que o desenvolvimento cognitivo do sujeito acontece através dos esquemas, operações que se realizam na mente dele, com o objetivo de se adaptar e organizar o meio. Por compreender que o equilíbrio alcançando pelo sujeito nunca é permanente, pois sempre haverá algo que o perturbará, ele denomina esse processo de equilibração sucessiva, que acontece através da assimilação e acomodação.

É, ainda, extremamente importante para o presente estudo a noção de egocentrismo, entendida como a dificuldade do sujeito de se colocar no lugar do outro, perceber o mundo com olhos outros que não os seus, de até mesmo admitir que existem outras leituras possíveis... Essa dificuldade de descentrar não se limita ao universo infantil, como poderia, inadvertidamente, se pensar.

O que adianta o sujeito possuir as estruturas mentais flexíveis, reversíveis, se ele percebe o diferente, o não-eu como algo que ameaça a sua existência? Nesse sentido, ROGERS (1991: 255) confessa: "Julgo que uma das melhores maneiras, mas das mais difíceis, para mim de aprender é abandonar minhas defesas, pelo menos temporariamente, e tentar compreender como é que a outra pessoa encara e sente a sua própria experiência. (...) uma outra forma de aprender é confessar as minhas próprias dúvidas, procurar esclarecer os meus enigmas, a fim de compreender melhor o significado real da minha experiência. "

Tais contribuições são enriquecidas pela teoria de VYGOTSKY (1991: 99), que realça a importância do meio social no desenvolvimento das estruturas psicológicas superiores: "(...) o aprendizado humano pressupõe uma natureza social específica e um processo através do qual as crianças penetram na vida intelectual daquelas que as cercam." Para ele, cada pessoa possui dois níveis de desenvolvimento mental: o real e o proximal, enquanto o primeiro revela as funções cognitivas que já amadureceram, caracterizando-o retrospectivamente, o segundo revela as funções que ainda não amadureceram, que estão em maturação, caracterizando-o prospectivamente (VYGOTSKY, 1991: 95/97). Numa metáfora, enquanto o primeiro é o fruto, a segunda é a flor do desenvolvimento mental.

Do exposto, o diálogo se constitui como o método que permite ao sujeito interagir socialmente, expandindo continuamente os seus limites: "(...) mais do que um ser no mundo, o ser humano se tornou uma Presença no mundo, com o mundo e com os outros. Presença que reconhecendo a outra presença como um não-eu se reconhece como 'si própria'" (FREIRE, 1997: 20).

Para uma abalizada análise da questão curricular, é necessário que se considerem os aspectos ideológicos, culturais e de poder que nela existem, buscando alcançar um maior equilíbrio na elaboração teórica, fundamento e ponto de chegada das práticas educacionais. A complexidade do desafio revela o quão urgente se deve enfrentá-lo, sob pena de se perpetuar ritos cada vez mais estéreis e alienantes para os atores sociais envolvidos.

Felizmente, tem crescido no ambiente educacional a compreensão da necessidade de se valorizar as experiências, os valores e os conhecimentos trazidos pelos alunos, não tomando-as como verdades acabadas, mas como material básico (e indispensável) para novas elaborações, que não tem fim, tendo em vista o caráter transitório e parcial do conhecimento.
Uma das características mais marcantes do Brasil é a diversidade cultural, afinal somos repletos de negros, índios, brancos; pobres, ricos; evangélicos, católicos, espiritas e ateus;... Diante dessa diversidade, é possível se pensar numa proposta curricular que contemple todo o país, como é o caso dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's)?

De início, devo dizer que os próprios autores afirmam que eles não devem ser vistos como como um receituário, mas como um guia, que fornece variadas informações, cabendo ao viajante escolher as que mais combinam com ele. Porém, uma análise mais detalhada daqueles documentos revelam, segundo Lopes, o desejo de homogeneizar a cultura nacional, mascarando as profundas diferenças existentes, frutos de uma estrutura social injusta.

A busca de uma nova Educação deve resgatar a dimensão corporal, tantas vezes esquecida e negligenciada, a qual deve ser compreendida num espectro mais amplo de subjetividade, aqui entendida como tudo aquilo que diz respeito ao indivíduo, conforme propõe Gonçalves .

A Via-láctea contém cerca de 400 bilhões de estrelas de todos os tipos movendo-se com uma graciosidade complexa e ordenada. De todas elas, os habitantes da terra conhecem de perto ou de longe somente uma. Cada sistema estelar é uma ilha no espaço, resguardada de seus vizinhos por anos-luz. Posso imaginar criaturas penetrando nos primeiros clarões do conhecimento em mundos incontáveis, cada um assumindo em primeiro lugar seu insignificante planeta e um punhado de sóis desprezíveis como sendo tudo o que existe. Crescemos no isolamento; somente aos poucos nos ensinamos sobre o Cosmos. (SAGAN, 1982: 10)

OBJETIVOS

Já choramos muito, muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar uma nova canção (que venha nos trazer)
Sol de primavera abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor, só nos resta aprender
(Beto Guedes & Ronaldo Bastos)

Investigar a relação entre interdisciplinaridade e diversidade cultural.

Valorizar as emoções e o corpo, superando a oposição destes em relação à mente, à razão, formando uma unidade complexa, holística, que não pode ser cindida, sob pena de se perder a noção de totalidade, condição para uma aprendizagem mais profícua.

Criar condições para que o sujeito desenvolva a noção da relação entre parte e todo, singular e plural, figura e fundo, a qual está presente no seu cotidiano.

PROCEDIMENTOS

O viver é de improviso, faz sua própria lei...
Tão pós-moderna a eterna paixão
Nesse programa de navegação
Estou navegando numa tela multicor
(Belchior & Ricardo Bacelar)

Rejeitando as explicações plasmadas num esquema causa => efeito (conseqüência), que, por vezes, sequer se prestam a fenômenos da natureza, tenciono desenvolver, nas diferentes produções, análises qualitativas, que privilegiem o significado das manifestações sociais, conforme defende Chizzotti, notadamente as de caráter educacional, dando a importância, assim, à convivência na construção do conhecimento.

Análise dos diários de construção do Labirinto e percepção do caminho projetado e do efetivamente percorrido pelos arquitetos do site, na perspectiva da responsabilidade pessoal com o projeto autônomo de conhecimento.

Leitura das entrevistas dos participantes das oficinas, tentando perceber mudanças na percepção inicial e final da relação todo-parte, identificando o grau de compreensão dos sujeitos quanto ao caráter histórico, processual e parcial do conhecimento, bem como do relevo da interação social na sua construção.

Observação da concepção e montagem da instalação, identificando as formas como os ambientes em criação favorecem ou dificultam a integração corporal e a percepção e vivência do aprendizado dentro de uma perspectiva holística do ser humano.

Os textos serão produzidos tendo em mente novas formas de aprendizagem e de avaliação pautadas pela riqueza do diálogo, movimento, curiosidade, diversidade, dúvida, atitudes experimentadas durante o período do curso através das disciplinas e da concepção, montagem e realização do site, das oficinas e da instalação.

A perda da inocência, da vivência una, foi o início da História e da razão. A recuperação da inocência, a purificação, a salvação, a recuperação da liberdade, da convivência, da felicidade, serão a consumação da existência... (FONTANELLA, 1995: 91).

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Fonte: http://www.patio.com.br/labirinto