textos e hipertextos __________
Aqui você vai encontrar fichamentos, coletâneas de citações e resenhas dos livros lidos, além de textos produzidos durante a pesquisa.

 

 

 

Fichamentos e resenhas

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Anarquismo - temas, vários autores.
Leituras sobre anarquismo organizadas por temas: I – Definições Gerais; II – Ordem e Caos; III – Homem e Sociedade; IV – Homem Como Ser Integrado; V – Negação de Teorias e Dogmas; VI – Não à Obrigatoriedade (do Ensino); VII – Negação da Autoridade; VIII – Experiência; IX – Objetivos da Educação; X – Exemplos; XI – Realidade Envolvente; XII – História do Anarquismo.

Mentes e máquinas: uma introdução à ciência cognitiva, de João de Fernandes Teixeira.
"uma descrição completa do cérebro será sempre mais complexa do que o próprio cérebro que a produz. Ora, como pode o cérebro produzir algo mais complexo do que ele mesmo? E como o próprio cérebro poderia compreender e reconhecer como sendo verdadeiro algo mais complexo do que ele mesmo? Ora, se o cérebro não pode produzir algo mais complexo do que ele mesmo, a possibilidade de replicá-lo através de sistemas artificiais fica afastada. Pelo menos a possibilidade de construir uma réplica do cérebro em laboratório."

Cibercultura, de Pierre Lévy.
"A nova universalidade não depende mais da auto-suficiência dos textos, de uma fixação e de uma independência das significações. Ela se constrói e se estende por meio da interconexão das mensagens entre si, por meio de sua vinculação permanente com as comunidades virtuais em criação, que lhe dão sentidos variados em uma renovação permanente."

Os sete saberes necessários à educação do futuro, de Edgar Morin.
"a Humanidade é, daqui em diante, sobretudo, urna noção ética: é o que deve ser realizado por todos e em cada um. Enquanto a espécie humana continua sua aventura sob a ameaça de autodestruição, o imperativo tornou-se salvar a Humanidade, realizando-a."

A Coisa Não-Deus, de Alexandre Soares Silva.
"O Paraíso não é um estado de espírito. É um lugar. Se você der dois passos pra fora, está fora; se der dois passos pra dentro, está dentro. Uma vez lá dentro, você pode pisar à vontade na grama, dar cambalhotas, pode até se machucar dando cambalhotas, porque o chão não é de ectoplasma, não é de nenhuma espécie mística de fog, não é de gelatina amorfa; é matéria, pura e sólida e dura matéria."

O que é o virtual?, de Pierre Lévy.
"o virtual, rigorosamente definido, tem somente uma pequena afinidade com o falso, o ilusório ou o imaginário. Trata-se, ao contrário, de um modo de ser fecundo e poderoso, que põe em jogo processos de criação, abre futuros, perfura poços de sentido "

O Virtual e o Hipertextual, de André Parente.
"o virtual é uma imagem em espelho que forma um curto circuito com a imagem atual, sem que se possa dizer qual das duas é a verdadeira: eu já vivi este momento antes? Sim, mas em um tempo sempre por vir."

A ideografia dinâmica, de Pierre Lévy.
"Um instrumento de comunicação e de representação simbólica cuja gramática fizesse sentido, fazendo apelo às experiências sensoriais e sociais de seus usuários, sem se reduzir à combinação de conceitos ou de unidades semânticas elementares (permitindo ao contrário gerar indefinidamente novos conceitos), seria uma linguagem voltada para a riqueza e a flexibilidade das línguas. Esse é precisamente o programa da ideografia dinâmica."

Vídeo "Paisagens Urbanas", falas de Olgária Matos.
"A memória labiríntica é aquela que nos permite o acesso à cidade subterrânea que há em cada um de nós."

Obras Completas vol. 1, de Jorge Luis Borges.
"eu sentia que o mundo é um labirinto, do qual era impossível fugir, pois todos os caminhos, ainda que fingissem ir ao norte ou ao sul, iam realmente a Roma" .

Obras Completas vol. 2, de Jorge Luis Borges.
"eu sentia que o mundo é um labirinto, do qual era impossível fugir, pois todos os caminhos, ainda que fingissem ir ao norte ou ao sul, iam realmente a Roma" .

Obras Completas vol. 3, de Jorge Luis Borges.
"assombroso é o fato de, toda manhã, acordarmos lúcidos - ou relativamente lúcidos, digamos -, depois de termos passado por essa região de sombras, por esses labirintos de sonhos."

O labirinto da hipermídia, de Lúcia Leão.
"O leitor em hipermídia é um leitor ativo, que está a todo momento estabelecendo relações próprias entre diversos caminhos. Como um labirinto a ser visitado, a hipermídia nos promete surpresas, percursos desconhecidos..."

Labirinto - verbete do Dicionário de Mitos Literários, de André Peyronie.
"5 grandes períodos para métafora do labirinto como tensão fundamental à condição humana: 1) Antiguidade - o uno e o múltiplo; 2) Idade Média - a horizontalidade e a verticalidade; 3) Renascença(sec XIV a XVI) - o exterior e o interior; 4) Época clássica (sec. XVII e XVIII) - a realidade e a aparência; 5) Época moderna: o finito e o infinito."

As árvores do conhecimento, de Pierre Lévy e Michel Authier.
"De todos os saberes, somente uma ínfima parcela é acompanhada por um reconhecimento oficial de títulos ou diplomas. Mas uma infinidade de conhecimentos, que todos podem possuir em um momento ou em outro, aqui e ali, sua pertinência econômica, lúdica, social, científica etc. circulam clandestinamente, crescem em silêncio, invisíveis, atuantes, prontas para servir."

Matéria e Memória, de Henri Bergson.
"por que esse momento e não outro? E qual a razão especial que faz com que um fenômeno, de que eu era de início apenas o espectador indiferente, adquira de repente um interesse vital para mim?"

A condição pós-moderna, de Jean-François Lyotard.
"impossível submeter todos os discursos (ou jogos de linguagem) à autoridade de um metadiscurso que se pretende a síntese do significante, do significado e da própria significação, isto é, universal e consistente."

O novo espírito científico, de Gaston Bachelard.
"Como diz Nietzsche: tudo que é decisivo só nasce apesar de. Isso é tão verdade no mundo do pensamento como no mundo da ação. Toda verdade nova nasce apesar da evidência, toda experiência nova nasce apesar da experiência imediata."

Memória e Sociedade, de Ecléa Bosi.
"Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho."

A voz do passado, de Paul Thompson.
"aquilo que as pessoas imaginam que aconteceu, e também o que acreditam que poderia ter acontecido - sua imaginação de um passado alternativo e, pois, de um presente alternativo -, pode ser tão fundamental quanto aquilo que de fato aconteceu."

A memória coletiva, de Maurice Halbwachs.
"Quantas vezes exprimimos então, com uma convicção que parece toda pessoal, reflexões tomadas de um jornal, de um livro, ou de uma conversa. Elas correspondem tão bem à nossa maneira de ver que nos espantaríamos descobrindo qual é o autor, e que não somos nós."

A máquina, de Adriana Falcão.
"Procurava-se resposta para pergunta mais para levar as dúvidas a passeio do que para chegar a alguma conclusão."

Pequod, de Vítor Ramil.
"Mantendo controle sobre a impossibilidade de controlar a vida."

Textos produzidos

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Diálogos na rede, de Andréa Havt
"Diálogo vivido como uma relação entre nossas experiências de ser matéria e energia, como qualquer outro corpo que tem massa e se movimenta e se relaciona com outros corpos, formando uma rede, um caleidoscópio com imagens que nunca se repetem."

O Labirinto do Diálogo, de Andréa Havt
"Passeando por todas as mudanças que o nosso site sofreu desde sua elaboração inicial, ainda não pensado para compor um doutorado, a idéia que me parece melhor permitir refazer esse percurso, tendo agora um olhar sobre o diálogo associado à metáfora e à liberdade, é a de interatividade."

O Labirinto da Não-linearidade, de Eduardo Loureiro Jr.
"Esta é a idéia que está por trás do Labirinto e que julgamos ausente em outros sites do tipo. No Labirinto não há nenhuma página pronta, nenhuma parede, nenhuma narrativa (nenhuma multilinearidade). O que o visitante vê é gerado dinamicamente, através da sua própria interação, mas sem obedecer diretamente (não-linearidade) a um comando seu."

O Labirinto da Experiência, de Fabiano dos Santos
"Navegação! Palavra que talvez nos faça pensar sobre a dimensão da experiência na produção do Site experimental Labirinto. Onde estou quando navego na internet? Onde estão meus pés? Por onde anda minha cabeça? Noutras palavras, como posso vivenciar o espaço virtual — o ciberespaço?"

Oficinas de Produção de Conhecimento, de Andréa Havt Bindá, Eduardo Loureiro Jr. e Fabiano dos Santos
"É viável educar sem um currículo fixo, sem tempo predeterminado para o aprendizado ou até mesmo sem escola? Haveria uma rota labiríntica para o conhecimento? Propusemo-nos fazer oficinas com crianças e adolescentes, cuja duração, carga horária e principalmente conteúdos fossem estabelecidos por seus participantes."

O que sabemos sobre as crianças?, de Fabiano dos Santos
"Das crianças, esses seres alados, sabemos muito pouco. Por mais que estudemos Piaget, Vygotsky, Freinet ou criemos novas teorias sobre o desenvolvimento da criança, mesmo assim, continuamos num saber pouco, muito pouco."

Labirinto: metáfora do conhecimento, de Paulo Meireles Barguil, Eduardo Loureiro Jr, Fabiano dos Santos e Andréa Havt (trabalho apresentado no EPENN - Encontro de Pesquisa Educacional das Regiões Norte e Nordeste - 2001)
"Foi realizada uma primeira atividade em agosto de 2000 procurando relacionar a temática geral do labirinto com o conhecimento e a educação. São os resultados dessa atividade que serão apresentados: a pesquisa de textos, imagens e objetos; a seleção e organização desse material; a experimentação desse material pelas pessoas presentes; a transcrição da conversa realizada após a experimentação."

A vida de Ariadne por um fio, de Paulo Meireles Barguil.
"O mais importante que aprendi com essa aventura, a qual eu discorri apenas em alguns detalhes, foi que ao fazer escolhas, por mais que acredite ter contemplado todas as opções, existe sempre o risco de não considerar o universo de possibilidades, que costuma se manter escondido, à espera de uma chance de se revelar em sua plenitude."

Dédalos, computadores e Aprendizagens, de Eduardo Loureiro Jr.
"Acho que é nossa missão de educadores inventar outros exemplos. Está na hora de assumirmos nosso papel de dédalos e de Dédalo, de labirintos e de criadores de labirintos. Mesmo que, à semelhança do destino de Dédalo, o inesperado nos faça uma surpresa.."

O Minotauro em seu labirinto, de Fabiano dos Santos
"Entrar no labirinto não é, definitivamente, entrar numa escola – onde o caminho da formação já está traçado a priori, de maneira linear e cumulativa; em função de um fim predeterminado. Entrar no labirinto é aventurar-se, perder-se num espaço de educação plural que pode levar a pessoa a uma experiência de si mesmo como Outro."

Educação dialógica pelas viagens de Teseu, de Andréa Havt
"Por isso pude recontar a história de Teseu sem negar todas as outras narrativas e deixando tantas coisas de fora das histórias que já foram contadas; ler coisas que me despertaram curiosidade; inesperadamente, descobrir livros e retomar uma conversa sobre viagem, tema da minha dissertação de mestrado; contar, recortar e colar histórias pensando em diálogo."

Anarquismo - Saiba se você é uma educadora libertária, de Andréa Havt e Fabiano dos Santos
""Que tipo de educadora sou eu?" Essa é a pergunta que convidamos você a sonhar enquanto olha pra dentro. A proposta é fazer isso a partir de muitas das idéias da pedagogia libertária, que é a parte do socialismo libertário que pensa a educação."

Formigas, homens e máquinas, de Eduardo Loureiro Jr.
"Não se trata de definir um modelo ideal, o cérebro humano, e querer criar máquinas que o imitem. Assim como as formigas encontraram um forma de se relacionar com o mundo que as rodeia, os computadores, as máquinas estão fazendo o mesmo."

Árvores de conhecimentos, escola e atenção: um triângulo amoroso sem final feliz, de Eduardo Loureiro Jr.
"Enquanto se propõe continuamente a redução da jornada de trabalho dos adultos, seja pensando no indesejável aumento do desemprego ou na esperada ampliação do tempo de lazer, nossas crianças têm sua carga horária elevada e seu tempo de divertimento reduzido. Cada vez mais, a escola monopoliza a atenção da criança. Acrescentar simplesmente o sistema d'As árvores de conhecimentos ao sistema escolar só aumentaria o tempo de atenção roubado aos educandos."

Quatro artigos de vitrine labiríntica, de Eduardo Loureiro Jr.
"Selecionar pedaços de um livro ao acaso é desfazer a ilusão de imitação da realidade, é fazê-lo novamente objeto do mundo ao invés de criador de um mundo ao qual eu devo me submeter. O que eu não leio, eu invento, tomo de sorvete, jogo de pingue-pongue, escrevo de artigos outros, mercadorias, suvenires. "

Digitalizar é criar encruzilhadas num labirinto, de Eduardo Loureiro Jr.
"O sistema binário é tão comum à matemática quanto à nossa vida biológica (sol e lua, dia e noite, vigília e sono), ou à religião (bem e mal), ou à filosofia (verdadeiro e falso), ou à ciência (fato e ficção), ou à arte (belo e feio), ou... ou... ou... ou... Nossa relação com a dubiedade da vida vai da contemplação à intervenção, da submissão à interferência."

ignorâncias supérfluas, de Eduardo Loureiro Jr.
"Assim como não há seres humanos falsos ou verdadeiros, tampouco há idéias verdadeiras ou falsas. Todas existem apenas. O que chamamos de aplicação de testes é na verdade o exercício de um juízo moral preconceituoso em relação a uma espécie (a das idéias) dotada de menos carne que a nossa."

Conhecimento Virtual, de Eduardo Loureiro Jr.
"Um conhecimento baseado em idéias sem querer traduzi-las na formalidade de uma linguagem específica. Usar qualquer linguagem. Uma idosofia. Uma idência. Uma Idarte."

Interdisciplinaridade, de Paulo Meireles Barguil.
"A interdisciplinaridade desenha-se, assim, não somente como uma nova forma de aprender (cognitivamente) saberes, compreendendo-os de forma relacional, mas (e principalmente!) como a possibilidade de apre(e)nder a realidade com a inteireza do ser-devir humano."

Labirinto e Ideografia Dinâmica, de Eduardo Loureiro Jr.
"Talvez a idéia de labirinto que Lévy utiliza em seu sentido pejorativo seja a mais precisa imagem da ideografia dinâmica se tomada em seu sentido positivo."

Pierre Lévy Zen, de Eduardo Loureiro Jr.
"O presente ensaio, artigo, esboço ou colagem procura evidenciar a proximidade entre o pensamento de Pierre Lévy e a tradição do Zen. Seu conteúdo e sua forma são inspirados nos módulos e fractais da cultura ocidental e nos koans (enigma) e mondos (controvérsia) da cultura oriental."

Linearidade e não-linearidade, de Eduardo Loureiro Jr.
"Poderíamos dizer igualmente, só que desta vez de um ponto de vista metafórico, que os conceitos de linearidade e não-linearidade são metáforas um do outro. "

Encontros, de Andréa Havt Bindá.
"Às vezes sentia que exagerava na minha excitação: reações de principiante. Mas o que essas coisas me indicavam é que estaríamos em um ambiente onde as pessoas são mais importantes que as coisas. Onde não nos prenderíamos ao que fosse externo a nós sob o carimbo de "obrigatório"."

Princípios de ética universal - 6 a 11, de Eduardo Loureiro Jr.
"No princípio era a carne. E a carne se fez verbo, e conhecemos quem somos. Antes do princípio era o caos, ou seja, uma ordem absolutamente complicada. "

Corpo, de Andréa Havt Bindá.
"A vivência corporal e a postura de tomar o corpo como sujeito do conhecimento de si e do mundo vem sendo praticada mais a partir da arte e de técnicas terapêuticas do que de jogos, da recreação ou mesmo de exploração de espaços variados."

Princípios de ética universal - 1 a 5, de Eduardo Loureiro Jr.
"Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia (William Shakespeare). Isso é para aprendermos a amar o mistério (Eduardo Galeano). Dentro da luz, há escuridão, mas não tente entender essa escuridão (Shih-t'ou Hsi-ch'ien)."

"Conhecer", de Andréa Havt Bindá.
"O conhecimento é uma rede que se faz de segmentos que se podem ligar das formas mais variadas. É o usuário que estabelece o caminho a ser percorrido nessa rede. Não existe mais um ponto fundamental e não se pode mais definir traçados fixos para se chegar a um objetivo pré-determinado."

Como ler um texto, de Eduardo Loureiro Jr.
"Esta é uma forma de ler textos, situando-os numa totalidade sempre maior, contextualizando-o, isto é, tomando outros textos e lhes pondo ao lado, estabelecendo hierarquias, diálogos, oposições. Mas se eu tomasse apenas o trecho seguinte..."

"Cinco sentidos", de Andréa Havt Bindá.
"Ao longo da história, a literatura atribuiu cinco sentidos mais gerais para este perder-se no labirinto. Eles são apresentados na forma de tensões fundamentais que permitem reflexões diversas sobre o conhecimento e a educação. "

Quem quer saber o que quem sabe quis dizer?, de Eduardo Loureiro Jr.
"por que diabos nos metemos a interpretar textos, querendo saber o que o autor disse e o que deixou de dizer; sem contar o que diria hoje, se ainda estivesse vivo, ou o que teria dito há oitocentos ou novecentos anos atrás?"

"Tombamento é queda", de Andréa Havt Bindá.
"Minhas alunas não sabem o que é tombamento e eu não sei pintar soprando tinta com canudinho. Nos dois casos há uma grande distância entre o que se pensa e o que se vive. "

Uma isma para sete ismos, de Eduardo Loureiro Jr.
"Meu texto eloqüente e grandioso foi por água abaixo. Eu queria destratar os vastos sistemas e defender o pequeno. Trocar as grandes narrativas por sentenças, máximas e provérbios."

Crime e castigo, de Andréa Havt Bindá.
"Qual a diferença entre um aluno rasurar uma lista de chamada e um doido roubar sua garrafinha de água mineral? Qual a diferença entre bater no próprio filho e baterem no seu filho? Qual a diferença entre queimar um mendigo que dormia numa praça e matar alguém em um assalto?"

Os onze mandamentos - princípios de uma ética universal?, de Eduardo Loureiro Jr.
"A grande dificuldade é juntar, em uma só ética, todas as manifestações culturais do planeta. Ou conceber princípios que não violentem nem justifiquem a violência a comportamentos de qualquer cultura. Uma ética que dê espaço para o vegetarianismo e para a antropofagia, por exemplo."

Imagens reais, de Andréa Havt Bindá.
"Deslizou pela parede até ficar sentada como se estivesse em transe. Levantou atordoada somente quando a diarista fechou a janela e voltou a arrumar o apartamento sem coragem de comentar a cena assistida na tela em que se transformara sua janela."

Os dez mandamentos - prescrição e referência, de Eduardo Loureiro Jr.
"Essa obra-prima de síntese que são os dois mandamentos, pau-para-toda-obra da ética, havia se livrado da prescrição, da imposição da ordem, da lei que vem de outrem, da heteronomia, mas deixava o campo aberto para a hipocrisia , para a impostura, o fingimento, a simulação, a falsidade, a falsa devoção enfim. "

Com a faca e o capitão nas mãos, de Andréa Havt Bindá.
"Uma amiga de sua filha mais velha ficou encantada com seu jeito despojado, tomou-o por revolucionário, fez discurso à mesa contra a aristocracia capitalista mal disfarçada em burguesia igualitária, o consumismo promovido como liberdade e democracia, a falsa moral repressora mal lavada de etiqueta social. "

Os dez mandamentos - versão remix, de Eduardo Loureiro Jr.
"Há dez mandamentos para tudo que é gosto: dez mandamentos das relações humanas, dez mandamentos do alérgico, dez mandamentos da cerveja, dez mandamentos das tietes, dez mandamentos para quem vai comprar um carro usado, dez mandamentos do consumo."

Pão com pão, de Andréa Havt Bindá.
"O pão é tão nosso conhecido, os dedos das mãos são tão nossos conhecidos que é preciso um ponto cego para enxergarmos suas inúmeras possibilidades. Dialética pluriética, apoplética Ressaca de conceitos."

Alguém decorou a cor da cor de conhecer?, de Eduardo Loureiro Jr.
"No princípio era a carne. E a carne se fez verbo, e conhecemos quem somos. Antes do princípio era o caos, ou seja, uma ordem absolutamente complicada. "

Links misteriosos... - II, de Paulo Meireles Barguil.
"É, pois, dentro dessa compreensão da existência de várias raízes, que contribuem de forma diferenciada para o crescimento da árvore, que julgo ser prudente investigar a dinâmica dos episódios cotidianos, sejam banais ou não, relevantes ou não, científicos ou não."

Da potência à autoridade à potência, de Andréa Havt Bindá.
"O homem não é mais o resultado de um projeto comum bem sucedido. Von Foerster fala do homem como devir, da realidade não como certeza, mas como algo sempre em construção."

O pensamento natural, de Eduardo Loureiro Jr.
"O pensamento é mediato, mediado, reflexão. E a espera da cobra, armando o bote, é imediato ou mediato, ação, reação ou reflexão?"

Links misteriosos..., de Paulo Meireles Barguil.
"de acordo com as descobertas do funcionamento do cérebro bem como com a lógica da internet, onde a multiplicidade de links possíveis de se estabelecer é espantosa."

O labirinto como metáfora de um conhecimento não-linear, de Eduardo Loureiro Jr.
"Da mesma forma que a bagagem da volta não cabe na mala da ida, o novo novelo do começo volta despenteado, esgarçado, velho, velhelo."

Impressionismos, de Andréa Havt Bindá.
"Vejo a ciência como uma obra impressionista. Uma realidade lindamente enevoada sem contornos definidos, que se formam pelas cores no olhar do espectador."

Casa, imagem da palavra, de Eduardo Loureiro Jr.
"A casa é até onde vai o muro, e começa de novo do lado de lá. Outra casa. Casas. Casar e descasar. Imagens, conceitos, palavras. Casa, o que é? O que é casa?"

Se quiser indicar algum livro ou site, por favor entre em contato.

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